Dizem que o tempo voa! É assustador, mas sim, já passou um ano.
E nem eu, eu que encontro palavras para descrever tudo (ou quase tudo), consigo descrever estes tempos que embora vividos, acabaram.
Eu terminei a nossa relação excêntrica, ainda não estou certa da decisão que tomei.
Tudo o que eu queria era ter-te do meu lado, fazer coisas impossíveis! Tentei mudar, tentei ser alguém que não eu, tentei assimilar-me às tuas amigas, àquelas bonitas que tanta atenção lhes prestavas, mas nada mudou. Continuas-te a não ser comigo aquilo que eu sonhei, aquilo que eu imaginava.
Houve um dia em que a revolta se acendeu dentro de mim e tive de te avisar que "Um dia eu vou-me embora, um dia, quando menos esperares, eu já não vou estar aqui! Tenho que fugir, tenho que partir antes que o meu coração se incendeie!". Mas, tu nunca levas-te a peito, nem sequer deste importância às minhas palavras, e eu pensava que o fazias porque me querias do teu lado, e que na tua mente apenas predominava o pensamento de que "ninguém sabe o que vai acontecer".
Fui ingénua, esqueci-me de uma grande lição que a minha mãe me deu há já algum tempo.. a lição era "nunca me esquecer que a vida é um jogo, e por isso o amor também o é". Joguei mal. Já tinha perdido muito antes de fazer a minha primeira jogada. Não me soube defender, e tu só soubeste atacar.
Não passou de um mero jogo, mas eu recordo-me que te dei muitas oportunidades de não atacares, mas tu desperdiçaste-as, uma atrás de outra.
Nestes últimos dias tentei reconstruir a história, desde o inicio!
Ignorando todos os contras, e vendo-a com os meus olhos, fomos perfeitos. Foi um conto de fadas, e lembrei-me de uma música que tem esta letra linda "I don't know where you come from, and no I haven't got a clue! All I know is I'm in love, with someone who loves me too".
E foi aí que as lágrimas teimaram em sair e a inundar a minha face e a molharem-me os pensamentos, nunca, nem uma única vez, ouvi da tua boca ou por escrito estas quatro palavras : "eu gosto de ti".
É absurdo, tanto tempo e nunca sentis-te saudades minhas, se sentis-te nunca me disseste.
E foi nesse momento que a nossa história vista pelos meus olhos começou a desmoronar, a ficar embaciada.
Foi então que decidi ver este tempo todo, através dos teus olhos.
Assustador, foi como eu caracterizei tudo isto. Não houve nada que tu fizesses em prol de me acarinhares, me amares. Tudo o que fizeste foi servir-te dos sentimentos que eu nutria por ti, moldá-los e utilizá-los de maneira a que eu não me apercebesse que não era correspondida e dar-te tudo e mais alguma coisa. Dei-te o que demais precioso tenho, o meu mundo. Entraste nele e conheceste-me até ao mais íntimo pormenor. E o que é que eu sei de ti? Que mentes como ninguém, que gostas de brincar com sentimentos...incrível, não me consigo lembrar de mais nada sobre ti, tudo o que conhecia está bem longe daquilo que sei agora.
Amar não significa nada. Ser amada significa alguma coisa. Mas Amar e ser Amada significa tudo, e é uma pena isto não ter significado nada.
ps.: "It would be nice to hear you say, "Thank you for the good times"; Before the good times fly away!
but I better let you know "It's time for me to go".
há seres a que não devemos confiar-nos...
ResponderEliminar