Não vês o que me estás a fazer? Fazes com que pareça uma lunática, completamente alucinada, faço por ti o que nunca fiz nem nunca faria por ninguém, pareço maluca.
De todos os rapazinhos que tive, posso dizer que és o único que foi mais que isso, foste o único que me fez sentir desta maneira quase doente. Num minuto odeio-te no outro adoro-te com tudo o que tenho, num segundo só me apetece bater-te, no outro só me apetece ir p'ra cama contigo. Nós parecemos dois dementes, discutimos, insultamo-nos, mas no final estamos sempre ao lado um do outro. Mas isto é mau, estamos bem, e depois estamos pior que nunca, e por milagre ficamos bem outra vez. É um mau hábito, porque repete-se dia após dia, e eu já não aguento mais. Que é que se passa nesta nossa relação? Nós somos uns anormais. Mas estás sempre cheio de surpresas, mas estás sempre a pisar a linha. Estás sempre a fazer asneiras, a tentar impressionar quem não devias. Dizem que o Amor é cego, eu digo "senhor cupido, porquê ele?", e acho que nunca vou obter resposta. Uma coisa que eu admiro em ti, é que quando sou eu a fazer asneiras gigantescas, manténs-te sempre do meu lado, acreditas em mim e fazes-me sentir bem. Apesar de nem confiarmos um no outro, acho que só estamos juntos porque somos igualmente malucos. E por mais tempo que passe, nunca o suficiente chega, queremos sempre mais. Somos doentes, talvez seja...
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