15/07/10
a beleza do nada.
um vazio. uma folha branca onde em tempos guardavam as melhores histórias e aventuras. um cigarro intacto, que uma vez aceso, apenas resta o fumo e, também ele, desaparece. e mais uma há um vazio. uma garrafa de whisky que, uma vez aberta, nada resta apenas a garrafa de vidro sem nada lá dentro. e só resta um vazio. um familiar nosso morre e a alma desaparece, vai para outro lugar, deixando para trás apenas um esqueleto inútil. e mais uma vez há um vazio. mas quando gostamos de alguém e esse alguém nos magoa, o vazio somos nós. porque esse alguém tirou-nos o que de melhor e pior tínhamos, e deitou-nos ao lixo.
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