11/03/10

11.

É um daqueles dias em que nem deveríamos ter saído da cama, mesmo para esquecer.
Passar uma borracha neste livro de cartoons de terror e desenhar um novo.
Nunca pensei que vivesse rodeada de pessoas mesmo falsas, e ainda por cima admiram-se por eu só me dar bem com rapazes, no que toca a questões de amizade.
Nunca pensei que a aparência fosse uma questão de tão elevada importância, a discriminação também é muito comum por estas bandas.
E ouvir comentários menos simpáticos quando se anda na rua? É uma coisa mesmo banal. Juro que dantes partia logo p'ra chapada, agora ignoro, coloco os phones nos ouvidos e abstraío-me de tudo o resto.
Ontem eram quase 11 horas da noite e estava eu sentada na berma da estrada, cansada e feliz, acompanhada pelos meus fiéis patins. Agora voltei a andar e voltei a praticar desporto, já tinha saudades e é a única coisa que eu me sinto mesmo bem a fazer.

Mas, será que sou só eu que sinto que às vezes partir tudo é a única opcção? Se calhar sim, ou talvez não.
Hoje aprendi que ser diferente tem mais contras que prós.
Aprendi que gosto de dizer palavras ao contrário.
Aprendi que brincar com o Diogo é uma das coisas que mais gosto de fazer.
Aprendi que não posso reviver momentos.
Aprendi que não posso confiar em ninguém.
Aprendi também que por alguma razão ou outra, as pessoas não gostam mesmo de mim.
E também aprendi que algumas gostam mesmo de mim, por uma razão ou outra, que eu não compreendo e desconheço completamente!

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